sexta-feira, 9 de maio de 2014
Poesia - A menina
O carvão mancha a pele;
Sozinha, ela expele
De si, a própria dor;
Dos outros, lágrimas de amor.
Dos sonhos
Não foram poucos
Os que já abandonou.
A vida
Já não a intimida,
Ela é forte
Como uma flor.
Algumas noites chorou;
Em outras lutou;
E das questões que chutou,
Por sorte, muitas acertou.
Com amor,
Ela segue;
Com a dor,
Ela vive.
Como Atlas
Convive
Com o sonho
De deixar seu fardo.
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